WordPress: Tudo o que você precisa saber [Guia Completo]

O WordPress é uma ferramenta impressionante capaz de criar sites, blogs e até mesmo aplicações complexas como e-commerces, fóruns e redes sociais.

Não à toa, 43% dos sites da internet utilizam o WordPress (de acordo com a W3TECHS) e ele já possui mais de 55 mil plugins criados pela própria comunidade, como diz a página oficial.

Falando dessa forma, o WordPress até parece complexo, caro e de difícil acesso. Pelo contrário, ele é gratuito, de fácil utilização e, em alguns minutos, é possível ter seu site funcional e bem estruturado nele.

Nesse artigo, eu vou te dizer exatamente tudo o que você precisa saber sobre o WordPress. Do mais extremo básico até o avançado.

Entretanto, fique tranquilo. Vamos fugir ao máximo da linguagem técnica, complexa e especializada aqui (embora em alguns momentos ela se torne necessária). Tudo vai ser explicado da forma mais simples possível, para você:

Entender o que é o WordPress.
Saber como ele funciona.
Descobrir as principais vantagens de utilizá-lo.

Além disso, no decorrer da leitura, haverão tutoriais práticos com o objetivo de te ensinar a ter o seu site totalmente operacional e disponível com o máximo de estilização possível.

Mas para isso precisamos, pouco a pouco, entender o que realmente é essa plataforma.

O que é o WordPress?

O WordPress é um CMS (Content Management System ou Sistema de gerenciamento de conteúdo) de código aberto amplamente utilizado na internet.

Para você ter ideia, a maioria dos blogs e lojas virtuais são feitos através dele.

Por que? Porque ele possui funcionalidades interessantes e escaláveis graças a tantos plugins e temas disponíveis.

Esse site, o Melhores Hospedagens, por exemplo, foi feito usando o WordPress e se eu quisesse…

Mostrar uma barra de aviso.
Acelerar a velocidade de carregamento.
Mudar as cores dos links.
Divulgar redes sociais.
Realizar votações.

Poderia fazer isso rapidamente através de plugins específicos e fáceis de utilizar ou através das próprias configurações internas do CMS.

O WordPress, numa linguagem bem mais acessível, é uma espécie de “programa de computador online”. Você instala em um servidor e pode ter um ou vários sites rodando nele.

Sabe o que é melhor? Todas essas funcionalidades são gratuitas e constantemente atualizadas por centenas de programadores ao redor do mundo.

E por que esses programadores trabalham de graça para melhorar o WordPress? Porque é um projeto participativo de código aberto. A própria comunidade ajuda o WordPress a continuar gratuito, eficiente e poderoso.

Sem sombra de dúvidas, dentre os CMSs, o WordPress se destaca como o mais utilizado. Ele foi construído usando a linguagem PHP, que é a mais popular para a criação de site.

O que é um CMS

Um CMS é toda estrutura por trás de um site que possibilita alterar informações sem colocar a “mão no código”.

É através do CMS que você consegue:

Adicionar novas páginas.
Criar novos posts.
Alterar a aparência do site.
Moderar comentários.
E outras funções…

…apenas alterando configurações através de um painel de controle.

Para ficar ainda mais fácil, vamos pensar em uma simples analogia: se fôssemos comparar um site com um carro, por exemplo, o CMS seria o “motor do veículo”, porque é a estrutura responsável por “dar vida” a esse carro.

Ou seja… é a estrutura que te permite gerenciar um site sem, necessariamente, ser um programador, técnico ou especialista em desenvolvimento digital.

Com um CMS, qualquer pessoa consegue, em poucos passos, configurar um site, criar as páginas necessárias dele e instalar recursos extras através de plugins.

Claro, esse conhecimento é adquirido aos poucos e na prática, algo que você verá ainda nesse artigo.

No entanto, é bem menos complicado do que parece.

“Tá, mas só tem o WordPress como CMS?”.

Não. Mas ele é o mais utilizado do mercado. Porém, a nível de curiosidade, também temos o Joomla, Drupal e muitos outros.

WordPress.com e WordPress.org: as duas versões da plataforma

O WordPress possui versões distintas e isso acaba gerando confusão na cabeça de muitas pessoas. Elas são:

Uma “offline”, gratuita e instalável em servidores (a WordPress.org).
Outra online, paga, com suporte e já instalada (a WordPress.com).

Vamos entrar em detalhes sobre cada uma:

WordPress.org

O WordPress.org é a versão gratuita. Mas não pense que por ser gratuita ela é inferior a outra. Pelo contrário.

Para muitos, essa é a melhor versão do WordPress por ser instalável em qualquer servidor de sua preferência. Qual a vantagem disso? A vantagem é ter total controle sobre toda a instalação do seu site (diferente dele pertencer ou depender indiretamente a outra empresa, como é o caso de sites feitos na Wix, por exemplo).

Se quiser, você pode baixar o WordPress.org agora mesmo na página oficial, enviar para um servidor como a HostGator, Hostinger ou Locaweb, configurar a plataforma e já ter seu site disponível. Sem falar que essa versão tem maior disponibilidade de plugins, temas e estilizações.

Entretanto, é importante dizer: essa versão não possui suporte oficial via chat, justamente por ser gratuita. Contudo, a maioria dos problemas podem ser resolvidos pelo próprio servidor de hospedagem contratada por você (eles já estão acostumados com esse tipo de demanda).

Isso significa que o WordPress.com é ruim? Não. A versão online do WordPress, mantida pela Automattic, é boa no que se propõe, mas os valores cobrados podem ser um impedimento para quem deseja usufruir dele.

Vamos falar sobre isso agora.

WordPress.com

O WordPress.com é a versão online do WordPress mantida pela Automattic, desenvolvedora também do WooCommerce, Akismet, Jetpack, Tumblr e Gravatar.

Para muitos usuários, ela é considerada a maior empresa baseada em WordPress do mundo, o que gera a confiança necessária para usar a versão online deles, se for da sua vontade.

Como você pode ver na imagem abaixo, o WordPress.com é pago e possui planos de acordo com a sua necessidade.

Os valores são convidativos, levando em conta o plano anual. Entretanto, ao se comparar com a versão gratuita, há quem ache o preço salgado. Afinal, por que pagar R$26 na versão premium se você pode tê-la de graça, caso a instale manualmente em um servidor, não é mesmo?

A versão do WordPress.com é pior que a outra?

Não. Ela apenas tem uma proposta diferente. Proposta essa que pode ser até mais fácil para quem não tem costume de trabalhar com servidores de hospedagem e sites em geral.

Apesar disso, minha recomendação é sempre optar pelo WordPress.org. Pois, como ele pode ser instalado em diversos servidores, você tem total controle sobre o seu site, podendo melhorá-lo ao máximo através de todos os plugins e temas disponíveis.

Uma vez instalado, diferente do WordPress.com, o WordPress.org não possui limitação e nem depende de empresa alguma para funcionar.

Como o WordPress surgiu? A história por trás do CMS mais poderoso

A história do WordPress começa com dois programadores, o Matt Mullenweg e o Mike Little. Eles começaram a construir uma nova plataforma para blogs em 2003 a partir de um programa chamado bs/cafeblog.

Só que, devido a alguns problemas, o projeto foi abandonado e decidiram, um bom tempo depois, começar do zero, nascendo assim em 2004 a primeira versão do CMS, conhecida como WordPress 1.0.

Logicamente, a primeira versão estava bem longe de ser como a atual. Afinal, são mais de 15 anos de evolução até então e centenas de novas utilidades implementadas. No entanto, ela já tinha os recursos principais que usamos na atualidade, como o editor de conteúdo, gerenciamento de usuários, links permanentes e moderação de comentários.

Hoje em dia, o WordPress não é mais mantido apenas pelo Matt Mullenweg e Mike Little. Como ele é um sistema de código aberto (todo mundo, que entende de programação, tem acesso ao código fonte) milhares de programadores ao redor do planeta contribuem com novas funções e correções de erros.

A maioria esmagadora desses contribuintes fazem isso de maneira voluntária, por acreditar no WordPress e por ele ter se tornado uma comunidade tão ativa e sólida. Não é à toa que boa parte deles se encontram no WordCamp, um evento dedicado exclusivamente ao CMS.

Atualmente, o WordPress continua em crescimento e uma nova versão tende a ser lançada (completamente de graça) em 2 ou 3 meses com recursos novos e atualizações que garantem mais segurança e escalabilidade.

15 motivos para usar o WordPress

1 - É seguro

Como você leu algumas linhas acima, vários programadores trabalham no WordPress de maneira voluntária.

Isso significa que estão trabalhando constantemente para tornar o WordPress ainda mais seguro. Seja através de plugins (sim, existem plugins para aumentar mais ainda a segurança da plataforma) ou através da atualização do próprio código fonte do CMS.

Literalmente, todas as vezes que um programador nota uma falha de segurança, ele envia uma sugestão de atualização do código que é aprovada por outros programadores até se tornar definitiva e sair na próxima atualização do WordPress.

Claro, falhas podem ocorrer. Nenhum sistema é perfeito. Mas a velocidade com que as falhas são corrigidas é o ponto alto do WordPress. Isso o torna um dos CMS mais seguros da atualidade, desde que o usuário instale as atualizações como sugerido.

2 - Possui uma infinidade de plugins

O WordPress possui mais de 55 mil plugins criados para diversas funções e recursos diferentes.

Se você quiser…

Colocar fotos personalizadas nos comentários.
Acelerar a velocidade de carregamento do site.
Ou exibir um pop-up baseado no comportamento do usuário…

…existe um plugin para cada uma dessas funções e a maioria esmagadora é completamente gratuita. Como o “gratuito” é algo comum e até mesmo incentivado dentro da comunidade de código aberto, são centenas de plugins disponíveis com funções absurdas, sem você precisar pagar nada por isso.

O mais interessante da disponibilidade desses plugins, é que, eles por padrão seguem a mesma norma do WordPress: atualizações constantes, resolução de problemas e feedback dos usuários.

Onde encontrar esses plugins? Dentro do próprio painel do WordPress ou na página oficial de plugins do CMS.

3 - Amigável para SEO

SEO é a sigla para Search Engine Optimization (otimização para motores de busca, em português). Em outras palavras, é a possibilidade de tornar um site fácil de ser encontrado no Google.

No debate Wix vs WordPress tocamos nesse assunto de uma maneira bem simples: o WordPress é naturalmente amigável para SEO e ele ainda possui dezenas de plugins que incrementam esse poder, como o Yoast SEO.

Que diferença isso faz na prática? Todas. Um site fácil de encontrar na primeira página de resultados do Google tende a ter mais visitas, clientes e vendas. Afinal de contas, os três primeiros resultados da pesquisa recebem até 75,1% dos cliques, de acordo com análise feita pela Backlinko, empresa de SEO do Brian Dean.

O WordPress, de maneira nativa, já te ajuda a ter um bom posicionamento do Google, mas a existência de plugins para isso torna essa tarefa mais simples ainda.

Significa que em um passe de mágica o seu site vai aparecer na primeira página de resultados do Google? Não. Afinal de contas, o WordPress é o CMS mais utilizado e existem, logicamente, outras pessoas o utilizando. Entretanto, esse caminho de posicionamento se torna bem mais simples.

4 - Funciona em vários idiomas

Vamos ser sinceros. De nada adianta ter um CMS maravilhoso como o WordPress se você precisar de fluência no inglês para utilizá-lo, não é mesmo? Ainda mais em um país onde apenas 5% das pessoas conhecem razoavelmente o inglês e apenas 1% é fluente.

Felizmente, isso não é um problema para o WordPress, visto a comunidade imensa de programadores dispostos também a traduzir o CMS para os mais diversos países (e o Brasil está entre eles).

Na instalação padrão, por exemplo, temos a opção de baixar:

Além do mais, boa parte dos plugins também possui traduções oficiais, o que facilita bastante a vida do usuário.

Uma das vantagens mais sólidas do WordPress em relação a outros idiomas é a possibilidade de tornar o seu site multilingue através de plugins como o Weglot Translate e o Lokalise.

Com esses plugins, você consegue criar uma outra versão do seu site em um idioma diferente, que será mostrado a depender de onde o usuário está acessando.

Em posts ou páginas maiores e continuamente atualizadas, é claro que a tradução não será perfeita por depender de mecanismos parecidos com o Google Tradutor, mas já facilita bastante a internacionalização do seu conteúdo.

5 - Versatilidade

Quando se fala em “criar um site no WordPress” a maioria das pessoas acredita se tratar de um site comum, daqueles institucionais que as empresas possuem apenas para “estarem na internet”. Ou então, muitas até imaginam um blog, como esse aqui.

Entretanto, o WordPress tem uma versatilidade enorme quando se trata do tipo de site que pode ser feito.

Você pode, por exemplo, ter:

Um site simples.
Um blog.
Uma loja virtual.
Uma revista digital.
Uma rede social.
Um fórum.
Uma rede de conteúdo para assinantes.

São várias opções e cada uma delas, claro, tem seu nível de complexidade. No entanto, a vantagem é usar exatamente o motor do WordPress, que pode ser incrementado com plugins e temas feitos, muitas vezes, para as necessidades mais distintas.

Dizer tudo isso pode assustar usuários iniciantes, mas quer dizer o oposto. Afinal de contas, você pode optar pelo simples e ter um site “normal” usando o WordPress. Mas se um dia precisar de mais “poder de fogo” esse CMS é capaz de te oferecer.

6 - Customização extrema

Diferente de outras plataformas de criação de site, onde você fica preso a alguns temas e configurações típicas, no WordPress você pode alterar 100% tudo, desde as coisas mais básicas como:

Cores.
Textos.
Imagens.

Até mais complexas como:

Velocidade de carregamento do site.
Exibição dos resultados de uma pesquisa.
Mensagem personalizada ao receber um formulário de contato.

Como o WordPress não depende de nenhuma outra empresa, você pode baixar e instalar em qualquer servidor, isso significa que ele é seu e você pode fazer o que quiser com ele.

Algumas dessas alterações dependem, logicamente, de conhecimento técnico. Nem todo mundo vai conseguir mexer em cada micro configuração do WordPress.

Mas é nesse ponto que entram os plugins. Pois muitos deles te permitem realizar alterações complexas de maneira simples, como o Really Simple SSL, que instala um certificado SSL com apenas um clique, ao invés de mexer em configurações mais difíceis como alterar o arquivo .HTACCESS, por exemplo.

7 - Controle sobre o conteúdo

Tudo o que você faz no WordPress é seu e de mais ninguém. Isso significa que se um dia você quiser trocar de servidor, basta fazer um backup e enviar seus arquivos para outro local.

Além disso, você dispõe de uma biblioteca de mídia, em que todas as imagens utilizadas estarão lá disponibilizadas em tamanhos diferentes (caso você precise) e uma central de criação de posts, que te permite agendar, excluir (tendo uma lixeira, caso você exclua algo sem querer), editar e até mesmo atualizar qualquer conteúdo postado numa velocidade surpreendente.

O mais proveitoso na plataforma é justamente o fato de você ter inclusive cópias offline do seu site. Basta, literalmente, acessar o painel de controle da sua hospedagem, ir no gestor de conteúdo (ou acessar via FTP) e baixar o site para o seu computador.

8 - Capacidade de lidar com vários tipos de mídia diferentes

O WordPress, por ser uma plataforma de desenvolvimento de sites e blogs, tem foco bastante na parte textual. O que poucos usuários, até mesmo avançados, não sabem é que ele possui suporte para diversos outros tipos de mídia também.

Por exemplo, se você deseja inserir um vídeo do Youtube ou um áudio da SoundCloud, a incorporação pode ser feita no próprio painel de edição de posts. Dessa forma, o conteúdo se adequa ao tamanho da página e você consegue mostrá-lo para os visitantes.

É bem comum encontrar problemas de suporte de arquivos de mídia em outras plataformas. O que não acontece com o WordPress, já que são inúmeros formatos suportados por ele, como por exemplo: pdf, doc, jpg, png, mp4, avi, mp3, 3gp e pptx.

Além do mais, você também pode permitir que os visitantes do seu site insiram vídeos, gifs e até outros documentos nos comentários através de plugins como o DCO Comment Attachment.

9 - Quantidade absurda de tutoriais e dicas

Quer inserir alguma função nova no WordPress?
Quer resolver algum problema específico em pouco tempo?
Gostaria de saber quais os plugins mais recomendados?

Acredite, existe um tutorial em português para cada um desses itens acima (e muito mais).

A comunidade do WordPress é surreal! Todos os dias novos tutoriais e dicas são criados pela comunidade através de blogs como esse aqui. Dessa forma, mesmo os usuários mais iniciantes conseguem ter o suporte teórico e prático necessário para lidar com seu site no WordPress.

Como é o CMS mais utilizado, com certeza é o mais testado e consequentemente o que mais tem dúvidas respondidas. Seja no fórum oficial de suporte ou em sites especializados.

10 - Infinidade de temas

O WordPress trabalha com o sistema de temas, que são modelos de sites pré-prontos para você apenas alterar as informações necessárias.

Uma boa forma de compreender o funcionamento de um tema é pensar nele como “a roupa do site”, em que você pode trocá-la sempre que achar necessário (embora trocas constantes, nesse caso, não sejam recomendadas).

Assim como os plugins são numerosos no CMS, os temas também são, com a diferença do número significativo de temas premium em lojas como a ThemeForest.

Nela, você pode comprar temas de uma qualidade imensa. Por exemplo, se você for um dentista, com certeza terá uma infinidade de temas focados em odontologia para escolher. Se você trabalha com marketing digital, com certeza terá vários muitos outros temas disponíveis.

Agora… Se quiser opções gratuitas, existem também mais de 9000 temas de grande qualidade (sem precisar gastar nenhum centavo) na página oficial de temas da plataforma.

11 - Baixíssimo custo

O WordPress.org é gratuito, como já falamos no início desse artigo. Mas para ele funcionar é necessário contratar uma hospedagem. Cada hospedagem, se utilizado o plano anual, custa cerca de R$10 por mês. Um valor extremamente acessível, para qualquer pessoa, oferecido por empresas como:

Hostinger: R$5,99 por mês.
HostGator: R$10,89 por mês.
Locaweb: R$9,90 por mês.

Existem outras opções de plano e até mesmo servidores mais potentes, mas com certeza as empresas acima são mais do que necessárias para seu projeto estar 100% funcional.

12 - Acesso para vários tipos de usuário

Algo essencial no WordPress é a possibilidade de ter vários usuários. No entanto, não são apenas “usuários comuns”. Eles possuem níveis de acesso diferentes, cada um com suas peculiaridades.

Por exemplo, temos:

Administrador: que tem total acesso ao sistema e pode gerenciar a conta de todos os usuários cadastrados.
Editor: que pode gerenciar posts e páginas publicadas e também alterar publicações de outros usuários.
Autor: que pode gerenciar apenas seus posts.
Colaborador: que pode escrever e editar as próprias postagens, mas não pode publicá-las.
Assinante: alguém que só pode gerenciar o próprio perfil (função utilizada por alguns plugins para dar um acesso exclusivo a determinado conteúdo.

Além desses, existe o superadmin, quando se trata de multisites no WordPress, sendo o próximo recurso que vamos conversar aqui.

13 - Multisites

Imagine a seguinte situação… Ao invés de ter apenas 1 site, você gostaria de ter 3. Isso significa que você teria que pagar 3 serviços de hospedagem também, certo? Errado!

Felizmente, o WordPress permite a instalação de vários sites em um único painel de controle. É o chamado WordPress Multisites.

Com esse recurso, além de economizar bastante dinheiro, é possível ter toda uma rede de sites conectados com um administrador em comum (o superadmin que falamos anteriormente).

14 - Documentação extensa

É de se imaginar que um sistema complexo como o WordPress possa oferecer certa resistência para usuários mais novos, principalmente aqueles que não falam “a linguagem do CMS” ainda.

Para isso, além dos fóruns de ajuda, existe a documentação (também conhecida por Codex), uma espécie de “manual de instruções” para cada função do WordPress.

Através do Codex, qualquer dúvida quanto alguma funcionalidade em particular é explicada com exemplos via código ou tutoriais com imagens (divididos em “para iniciantes” e “para intermediários”).

15 - Atualizações gratuitas

Todas as atualizações do WordPress são inteiramente gratuitas e sempre serão, independente de qual versão do sistema você tenha.

Com isso, você tem a certeza de que estará sempre com os mais recentes recursos de segurança, edição e funcionamento do CMS, algo possível apenas por conta da comunidade engajada e cooperativa que o WordPress possui.

Isso sem falar em recursos como:

Novos widgets: pequenos programas instalados em locais específicos de um site.
Novas funcionalidades do Gutenberg: editor de posts do WordPress.
E novos temas gratuitos liberados à medida que forem feitos.

Os 7 melhores plugins para WordPress

Como o WordPress possui uma infinidade de plugins, é importante listar os melhores para você já explorar os recursos deles.

Por causa disso, vamos falar sobre cada um e sobre como eles podem te ajudar com seu site.

Lembrando que essa lista de melhores plugins é uma opinião pessoal minha baseada em todo esse tempo que utilizo o WordPress. Com certeza existem plugins maravilhosas que não estarão aqui por não fazerem parte da minha rotina de trabalho.

1. Yoast SEO

O Yoast SEO (antigo SEO By Yoast) é um plugin que te permite realizar configurações específicas para seu site ter mais facilidade em aparecer nos resultados das buscas.

Assim que você o instala, é mostrado um painel de configuração em que você opta por preenchê-lo da maneira que achar melhor.

Mas a vantagem maior está no checklist SEO no fim de cada página ou post. Seguindo esse checklist, você pode ter a certeza de que seu artigo está completamente otimizado para SEO (nos parâmetros da Yoast, já que o Google não divulga com exatidão o que fazer para estar na página principal).

Assim como boa parte dos plugins grandes no mercado do WordPress, o Yoast SEO é gratuito, mas possui funcionalidades extras numa versão premium.

Sinceramente, a versão gratuita já possui todos os reais recursos que você precisa para ter certeza que seu site está de fato otimizado, mas o investimento na versão premium não é ruim, justamente por te dar acesso a treinamentos de SEO e suporte (ambos em inglês).

2. Smush

O Smush (criado pela WPMU DEV, desenvolvedora premium de plugins de otimização para WordPress) tem uma funcionalidade maravilhosa! Todas as vezes que você envia uma imagem para o WordPress (para usar nos seus posts, por exemplo), ele reduz o tamanho da imagem sem perder qualidade significativa.

Com imagens menores, a sua página carrega mais rápido e isso afeta diretamente a quantidade de visitantes que vai receber. Por que? Porque, de acordo com um estudo de velocidade de página feito pela própria equipe da Google se a sua página demora…

3 segundos para carregar, a probabilidade do usuário desistir de visualizar a página é de 32% (alto, não é? Isso mostra o quanto o imediatismo, quando se trata de velocidade de página, é essencial).
5 segundos para carregar, a probabilidade do usuário desistir de visualizar a página é de 90%.
6 segundos para carregar, a probabilidade do usuário desistir de visualizar a página é de 106%.
10 segundos para carregar, a probabilidade do usuário desistir de visualizar a página é de 123%.

E um dos maiores fatores de dificuldade de carregamento das páginas é a quantidade e tamanho das imagens utilizadas.

Felizmente, o Smush resolve isso mesmo que você tenha enviado imagens antes de instalar o plugin, por fazer um trabalho de otimização reversa e local, nas imagens de posts anteriores e nas imagens utilizadas na própria pasta do tema instalado.

Em resumo… nenhuma imagem de toda a sua instalação do WordPress fica sem otimização.

3. W3 Total Cache

Com o W3 Total Cache você pode acelerar absurdamente a velocidade de carregamento do seu site através da utilização de páginas em cache. O que é isso? Vou explicar melhor para você.

Imagine o seguinte… Todas as vezes que você acessa um site, você baixa o conteúdo daquele site de um servidor para o seu computador, certo? Quando você atualiza a página ou acessa outro conteúdo do mesmo site, todo aquele conteúdo (imagens, texto, códigos, etc) são baixados novamente.

Se você acessar 30 páginas, serão 30 páginas completas baixadas uma por uma, o que não acontece quando se usa cache.

Com o W3 Total Cache, todas as páginas ficam salvas (em formato reduzido) no aparelho de quem acessa o seu site. Isso significa que todas as vezes que um usuário acessar o seu conteúdo, esse conteúdo vai abrir muito mais rápido por já estar no dispositivo dele.

Além disso, o próprio plugin possibilita diminuir o tamanho dos códigos HTML e CSS das suas páginas, o que reduz o tamanho delas e as fazem abrir com muito mais velocidade também.

Entretanto, dependendo das configurações escolhidas, por otimizar demais o site, pode ser que a funcionalidade dele seja prejudicada. Se for o caso, é só analisar qual configuração causou o problema e revertê-la.

4. Contact Form 7

Formulários são fundamentais para qualquer estratégia envolvendo sites. Afinal de contas, é através deles que você captura leads ou permite que entrem em contato com você ou sua empresa.

Mas como criar formulários sem saber programar? É só usar o Contact Form 7! Com ele, você consegue gerar formulários com comandos simples de texto, além de poder inseri-los em qualquer página ou parte do seu tema.

Embora existam diversos plugins com esse propósito, o Contact Form 7 surpreende pela simplicidade e por ser totalmente gratuito.

Logicamente, algumas adaptações em CSS podem ser necessárias se o seu tema não tiver um estilo definido para formulários que utilizam esse plugin, mas é algo completamente corrigível através da documentação do Contact Form 7. (disponível em inglês).

5. Elementor

O WordPress carrega vários temas dos mais diversos tipos. Desde temas bem específicos para negócios digitais, como mais generalistas. Com certeza um deles vai se adequar perfeitamente para seu propósito.

Mas e se você quiser construir as páginas do seu tema do zero? Se você quiser definir cada elemento, cada cor e cada texto da página? É aí que entra o Elementor.

O Elementor é, basicamente, um plugin de construção de páginas. Através dele você consegue montar qualquer página sem saber nada de programação.

Qual a vantagem disso? Não precisar de mais ninguém para construir as páginas do seu site. Você pode fazê-las sozinho.

É importante destacar que, apesar do Elementor ser simples e fácil de trabalhar, algumas pessoas demoram um pequeno tempo de adaptação até entender a lógica completa por trás do plugin. Sinceramente, é algo que em meia hora mexendo você já pega o jeito.

6. Loco Translate

A maioria dos temas e plugins do WordPress, embora possuam traduções parciais, são feitos em inglês. Isso, muitas vezes, pode gerar algo incômodo. Como quando você encontra o tema perfeito para o site da sua empresa, mas ele possui alguns termos em inglês.

Ao invés de “Digite aqui sua pesquisa!”, ele diz: “Type here to search”.
Ao invés de “Leia mais”, ele diz: “Read more”.
Ao invés de “Compartilhe”, ele diz: “Share this”.

O que fazer? Instalar o Loco Translate! Através dele, você pode traduzir frase por frase do seu tema, uma por uma. Significa que você precisa passar tudo para o português? Não. Você pode apenas traduzir o texto específico que quiser.

A interface é bem simples. De um lado você tem o texto em inglês e do outro um campo para digitar o texto em português. Se você quiser alterar apenas uma frase exata do seu site, basta pesquisar a frase em inglês, traduzi-la, salvar e ver a modificação no site.

7. Google Site Kit

O Google Analytics é um gerador impressionante de relatórios de visitas do seu site.

Com ele, você pode saber:

Sexo e idade dos visitantes.
Horário ativo deles.
Preferências.
Páginas visitadas.
Tempo de permanência no site.

E muito mais…

É uma ferramenta gratuita valiosíssima fornecida pela própria Google. No entanto, configurá-la pode ser um pouco complicado e ter acesso aos dados muito mais (já que é uma plataforma externa).

Para facilitar tudo isso, o Google Site Kit te permite visualizar os dados de análise direto no painel de controle do seu site.

Entretanto, é importante frisar que a análise feita pelo plugin é limitada em relação ao que o Google Analytics realmente oferece, mas os dados básicos e necessários ficam disponíveis no próprio WordPress (e dificilmente você precisará de informações mais precisas).

Tipos de sites que podem ser criados com o WordPress

O WordPress é uma plataforma de criação de sites muito maleável e, por causa disso, você consegue construir páginas de diversos tipos. Abaixo, vamos falar sobre cada uma delas e seus respectivos exemplos.

Blogs

Como o WordPress foi criado inicialmente como uma plataforma de blogs, é notável o quanto toda a estrutura dele facilita a criação de sites dessa categoria.

O mais interessante é que, mesmo temas de outras categorias também possuem uma página específica dedicada ao blog. Dessa forma, se você desejar, é possível ter um mistura de blog e site institucional, ou blog e site pessoal ou até mesmo blog e loja virtual.

Isso acontece porque ter um blog é essencial para qualquer estratégia de SEO a longo prazo (algo muito utilizado por diversas empresas).

OnePage

Sabe aqueles sites que são apenas uma página? Eles são comumente chamados de “onepage”. Com o WordPress é possível desenvolvê-los com a ajuda do Elementor (plugin que falamos logo acima) ou com temas específicos para onepage. Para isso, basta apenas inserir todas as informações necessárias na página inicial do seu conteúdo. No entanto, essa estratégia não é tão aconselhada em termos de SEO de qualidade.

Site de negócios

No WordPress é possível construir sites de negócios também (ou sites institucionais, como são mais conhecidos). A grande vantagem desse tipo de site, é que é o tipo que mais possui temas gratuitos e pagos disponíveis.

Logo, é certo que você vai encontrar algum que te vai te deixar satisfeito.

Para isso, existem lojas virtuais de venda de temas. A mais popular dentre todas é a ThemeForest (compra isolada de temas) e a Envato Elements (uma assinatura que te dá acesso a mais de 4000 temas).

Sites pessoais

Se você quiser um site mais pessoal e pouco “empresa”, você consegue através de temas mais simples e voltados para uma comunicação mais íntima com seu público.

Lojas virtuais (ecommerces)

O WordPress, por padrão, não possui a possibilidade de criar lojas virtuais. Para resolver essa demanda, a Automattic (empresa que já falamos nesse artigo) desenvolveu o Woocommerce, que é um plugin gratuito para desenvolvimento de ecommerces dentro do WordPress.

Para instalar, basta procurá-lo na biblioteca de plugins, configurá-lo de acordo com a sua vontade e, se quiser aumentar mais ainda os recursos, instalar plugins adicionais, como esse que te possibilita calcular o CEP dos produtos usando a API dos correios ou até mesmo exibir uma mensagem antes de finalizar a compra.

Revistas digitais (magazine)

Magazine ou revistas digitais são sites focados em notícias ou volume massivo de conteúdo.

Os temas são parecidos com sites de notícias como R7 e G1 e podem ser utilizados em diversos tipos de nicho.

Podcasts

Embora não seja tão comum, existem temas voltados para o universo podcast, com possibilidade de inserção de áudio em cada post.

Além disso facilitar o acesso das pessoas ao seu conteúdo, prova o quanto o WordPress é maleável e capaz de possuir novas funções com os plugins e os temas certos.

Como criar um site com o WordPress

Nesse artigo você viu bastante sobre o que é o WordPress, sobre como ele funciona e sobre quais plugins são recomendados, mas como colocar tudo isso realmente em prática?

Nas próximas linhas vamos iniciar a criação de um site no WordPress do completo zero até a publicação. Algumas partes, principalmente para iniciantes, podem parecer complicadas. Mas acredite, tudo é mais simples quando posto em prática.

Planejamento do site

Primeiro de tudo, precisamos planejar. Nessa etapa serão definidos dados primordiais para que a criação do seu site seja um sucesso.

Para isso, é necessário responder às seguintes perguntas.

Qual o nome do seu site? Seu nome próprio? O nome da sua empresa?
O domínio está disponível (vamos falar sobre isso no próximo item).
Qual o público do meu site? Jovens? Adultos? Empreendedores?
Quais as cores padrão?
Qual linguagem será utilizada? Algo mais jovial? Algo mais sério?
Quais os textos que estarão em cada página?
Que tipo de tema será utilizado? Um tema mais sério ou mais dinâmico?

Responder essas perguntas vai te dar o mínimo de clareza para começar a construir o seu site. Reflita bastante sobre cada uma e tenha, pelo menos, boa parte delas respondidas.

Registro de domínio

Um conceito essencial para o desenvolvimento de qualquer site, é o de domínio. Domínio é o “nome do site”. Por exemplo, o domínio do facebook é www.facebook.com, o domínio da Google é www.google.com.

Para ter um domínio, você tem duas opções. Primeiro, investir R$40/ano comprando o domínio .com.br no registro.br. Segundo, optar por hospedagens como HostGator, Hostinger ou Locaweb que oferecem domínio grátis no primeiro ano, mas com valor elevado nos anos seguintes.

Qual domínio registrar? Qualquer um, desde que:

Represente seu negócio (o nome da empresa, por exemplo).
Seja pequeno.
Seja fácil de lembrar.
Sem caracteres numéricos.
Não possua palavras difíceis.
Esteja ortograficamente correto (com raríssimas exceções).

Exemplos de domínio bons

www.alvesfloricultura.com.br

www.facetadigital.com.br

www.mercadopaiefilho.com.br

Exemplos de domínios que precisam melhorar

www.alves-floricultura.com.br

www.facetadigit4ll.com.br

www.mercadopaiefilho.com.br

Escolha de hospedagem

Com o domínio escolhido, nos resta escolher a melhor hospedagem disponível. E qual a melhor? Depende das suas necessidades.

Existem várias empresas e a grande maioria são muito boas, mas nossa principal recomendação aqui são 3:

Hostinger - A partir de R$5,99. Garantia de 30 dias. Domínio grátis. Certificado SSL Grátis. Cupom de desconto exclusivo.
HostGator - A partir de R$10,89. Garantia de 7 dias. Domínio grátis. Certificado SSL Grátis. Cupom de desconto exclusivo.
Locaweb - A partir de R$9,90. Domínio grátis. Certificado SSL Grátis. Cupom de desconto exclusivo.

Todas acima possuem diversos recursos interessantes capazes de facilitar a instalação do WordPress, principalmente a de ter domínio grátis, porque a própria empresa de hospedagem já configura o serviço para você.

Instalação do WordPress

Existem duas formas de instalar o WordPress: a forma convencional e a que usa instaladores para acelerar o processo.

Vou ensinar como instalar duas maneiras, mas recomendo fortemente que você use os instaladores. Afinal de contas, eles são mais rápidos e facilitam demais todo o processo.

Como Instalar o WordPress da maneira convencional

Primeiro de tudo, você precisa acessar o WordPress.org e clicar no botão azul “Baixar o WordPress”.

Ao fazer isso, você terá no seu computador a versão compactada do CMS. Essa versão será enviada para o servidor de hospedagem através do painel de controle.

Para fins de exemplificação, vamos usar o painel de controle da HostGator. No entanto, lembre-se que cada hospedagem possui suas peculiaridades e esse processo de instalação, muitas vezes, é feito pelo próprio suporte da empresa. Dito isso, vamos ao tutorial.

Entrando no cPanel (o painel de controle da hospedagem, cujo acesso deve ter sido enviado para o seu e-mail assim que você adquiriu o serviço), você verá diversas opções. Clique no “Gerenciador de arquivos”.

Com o gerenciador de arquivos aberto, clique na pasta “public_html” e depois no botão carregar. Dessa forma você será redirecionado para outra página.

Nessa outra página, clique no botão azul e envie o arquivo zip que você baixou do site do WordPress.

Uma vez selecionado, será feito o upload dos arquivos do WordPress para o servidor. Agora, na listagem de pastas do gerenciador de arquivos, é só mover todos os arquivos da pasta WordPress para a página “public_html” através do comando mover no menu superior.

Feito isso, é necessário também criar um banco de dados. Para isso, na página inicial do cPanel vá em Bancos de Dados Mysql.

E crie o banco de dados com o nome que preferir.

Depois de criado o banco de dados, crie um usuário para poder utilizar esse banco de dados. Basta descer um pouco a tela e você verá essa opção. Lembre-se de guardar a senha, vamos precisar dela logo logo.

Por último, é só descer mais um pouco a tela e permitir que o usuário criado possa alterar as informações do banco, clicando no botão azul “adicionar”.

Será mostrada outra tela, selecione todas as opções (dando poder total ao usuário) e salve.

Feito isso, basta acessar o domínio do seu site e ver a tela de configuração do WordPress, em que você precisará:

Do nome do banco de dados: que acabamos de criar.
Do nome de usuário do banco de dados: que também acabamos de criar.
Da senha do banco de dados: que eu pedi para você guardar.
Do servidor do banco de dados: na maioria das vezes é “localhost”.
E do prefixo de tabela: que é o prefixo utilizado nas tabelas do banco de dados, basta colocar as duas primeiras letras do domínio do seu site, por exemplo.

Agora é só clicar no botão “Vamos lá”, preencher essas informações e você já estará com o WordPress instalado e pronto para inserir conteúdo no seu site.

Entretanto, sejamos sinceros…. esse processo é trabalhoso. Por causa disso, existem os instaladores, algo que facilita bastante todo esse processo de botar o WordPress para funcionar.

Como instalar o WordPress com instaladores

No próprio painel de controle da hospedagem, clique em “Instalador automático (Softaculous)”.

Na próxima tela, provavelmente será o primeiro item da lista, escolha WordPress e clique no botão instalar.

Dessa forma, é só preencher na tela seguinte as informações solicitadas e seu site já estará em funcionamento.

Muito mais simples, não é mesmo?

Lembrando que o mesmo processo pode ser feito através do suporte da sua hospedagem. Algo extremamente aconselhado se você for iniciante na criação de sites.

Escolha do tema

Com o WordPress instalado, agora temos que escolher o melhor tema para ele. Para esse propósito, você tem duas opções.

Escolher os temas gratuitos através do menu “Aparência -> Temas”.

Ou através de lojas de temas profissionais, como a Themeforest ou assinaturas como a Envato Elements.

Independente da opção, escolha um tema que seja de acordo com o propósito do seu site e instale ele.

Configurações iniciais

E por último, configure o site da maneira que você achar melhor em dois locais específicos do WordPress.

Primeiro, no menu Personalizar (Em Aparência -> Personalizar).

E também no menu Configurações -> Geral

Feito isso, seu site estará 100% funcional e disponível para visitantes.

Como manter o WordPress organizado

Instalar o WordPress é uma coisa. Organizá-lo e mantê-lo seguro é outra. Logo, alguns passos são necessários para você usufruir melhor de tudo o que o CMS tem a oferecer.

Crie senhas fortes no painel de administração

O próprio WordPress possui um medidor de força de senha. Embora ele ainda permita você usar senhas não tão seguras, crie senhas fortes (de preferência as que o gerador te sugere).

Assim, você evita que programas maliciosos que testam senhas comuns roubem o seu acesso ao site.

Ative a autenticação em duas etapas

Para dar ainda mais segurança ao seu site, é possível ativar a autenticação em duas etapas.

De forma resumida, a autenticação em duas etapas é: ao invés de usar apenas e-mail e senha para entrar no WordPress, você precisará confirmar o seu login usando outro dispositivo (seu smartphone, por exemplo).

Para esse objetivo, você pode usar plugins específicos como:

Usar autenticação em dois fatores é a recomendação mais comum em termos de segurança de senha, porque mesmo que alguém descubra suas credenciais, não vai conseguir logar por não ter acesso ao seu dispositivo de segurança.

Contrate uma hospedagem de qualidade

Nesse mesmo artigo já falamos da importância de uma melhor hospedagem de site, mas sinceramente esse ponto precisa ser reforçado pela dor de cabeça que é gerada ao contratar uma hospedagem ruim.

Além da indisponibilidade do site ou problemas gerais, hospedagens de má qualidade possuem o suporte horrível e quase sempre te deixam na mão quando você precisa.

Por isso, opte por empresas sérias como a Hostinger, HostGator ou Locaweb.

Evite o uso de temas piratas

Temas profissionais são caros e a maioria custa acima de 60 dólares. Olhando por esse ponto de vista, parece interessante usar temas piratas. Já que, por serem “gratuitos”, você usufrui de algo profissional sem gastar um centavo, certo?

Depende. Muitos plugins piratas estão infectados com arquivos maliciosos que possibilitam roubar suas senhas, gerar redirecionamentos ocultos e forçar downloads para os visitantes. Resultado? Queda da confiança do site e remoção dele dos resultados das buscas.

Fuja dos plugins e temas sem atualizações recentes

O WordPress possui muitos plugins e muitos temas. Nesse mar de recursos, é comum boa parte deles não terem atualizações há mais de seis meses. Ao se deparar com temas ou plugins desatualizados, os evite e procure outros com atualização mais recente.

Dessa forma, você evita falhas de segurança e problemas relacionados à instalação desses recursos.

Os melhores plugins, por exemplo, são atualizados a cada mês e os temas a cada ano ou semestre.

Utilize HTTPS no seu site

Sabe aquele famoso cadeado que aparece do lado do endereço de alguns sites? Ele se chama certificado SSL, que é o que permite os sites terem o endereço https ou invés de apenas http.

Esse protocolo envia e recebe informações criptografadas do servidor de hospedagem. Graças a isso, seus visitantes têm mais segurança no envio de informações e o Google te valoriza nos resultados de busca.

Remova plugins não usados

Plugins não usados podem te gerar alguns problemas.

O primeiro deles é a lentidão no carregamento do seu site. Porque mesmo que você não use o plugin, dependendo do status dele, os arquivos ainda estarão sendo carregados quando o visitante acessar sua página.

O segundo problema são as falhas de segurança que plugins sem atualização podem provocar. Na dúvida, instale apenas o que for realmente necessário.

Mantenha seu WordPress sempre atualizado

As atualizações do WordPress são constantes, simples e gratuitas. Por isso, atualize a plataforma sempre que possível (ou apenas ative a instalação automática de atualizações). Assim, você pode ficar tranquilo por estar sempre com os últimos recursos.

Faça backups regulares

As empresas de hospedagem normalmente possuem programas pagos de backups. Eles são excelentes e se você quiser investir neles, recomendo muito. Entretanto, é possível fazer backups de forma gratuita no WordPress de duas maneiras:

Baixar o backup manualmente através do cPanel, o que pode exigir um pouco de conhecimento técnico.
Utilizar plugins como UpdraftPlus que te permitem fazer o backup direto do painel do WordPress, com a possibilidade de salvar no Google Drive ou Dropbox.

Utilize plugins de segurança

Por último, mas essencial, é importante instalar plugins de segurança. Porque além de toda a defesa contra hackers e falhas que o WordPress já possui, é sempre possível reforçar ainda mais.

Os plugins mais utilizados são:

Glossário do WordPress

Para facilitar o entendimento de todo o universo que envolve o WordPress, vou te mostrar o significado de alguns termos específicos. Para isso, destacamos os mais pesquisados (e que consequentemente as pessoas possuem mais dúvidas).

Temas

Os temas do WordPress são como “roupas do site”. Eles são responsáveis por toda a parte visual e uma vez que se troque o tema, apenas as informações textuais se manterão, todo o resto será trocado pelo visual do tema novo.

Plugins

Os plugins são uma espécie de “funcionalidade extra” ou “mini-programas” instalados no WordPress. Eles podem possuir inúmeras funções, desde tornar o seu site mais seguro, até mesmo transformá-lo em uma loja virtual.

Widgets

Os Widgets são ferramentas que oferecem a inserção ou alteração de conteúdos na barra lateral ou rodapé do site. Eles são bem simples de serem editados e normalmente estão vinculados a um tema em particular.

Servidor

O servidor é a “casa” do site. É onde todos os arquivos do WordPress ficarão e poderão ser editados quando necessário. É graças ao servidor, por exemplo, que seu site fica disponível 24 horas por dia.

Avatar

O Avatar de um usuário no WordPress é, em resumo, a foto de perfil dele. É possível mostrar essas fotos através de plugins como o Gravatar e ProfilePress, por exemplo.

Banco de dados

Banco de dados são arquivos organizados em um local específico em um servidor. Por exemplo, todas as fotos que você envia para o WordPress são salvas em um banco de dados. O mesmo acontece com todos os posts, vídeos e informações publicadas no site.

Categorias

Usar categorias no WordPress é uma forma de separar as suas postagens por temas específicos. Por exemplo, se você fala sobre finanças, pode escrever artigos nas categorias: “Dicas de economia”, “Notícias” e “Investimentos”.

Código aberto / open source

Código aberto ou open source, de forma bem resumida, é qualquer programa, aplicativo ou sistema que permite que todas as pessoas vejam o seu código fonte e sugiram alterações.

Isso gera muito mais segurança, eficiência e atualizações, uma vez que toda uma comunidade está contribuindo constantemente com a evolução do software. O WordPress funciona da mesma forma por também ser uma plataforma de código aberto.

cPanel

cPanel é o painel de controle padrão de uma hospedagem. A maioria esmagadora delas possui um cPanel parecido (o que inclusive ajuda na hora de migrar de um servidor para outro, quando necessário).

FTP

FTP ou File Transfer Protocol (ou até mesmo “Protocolo de Transferência de Arquivos”, em português) é uma forma de enviar e receber arquivos de um servidor. Muitas pessoas, por exemplo, utilizam o FTP para baixar backups do WordPress ou para enviar arquivos para a hospedagem.

Spam

Spam são mensagens repetitivas enviadas sem o consentimento do destinatário de modo a tentar “forçar” pessoas a comprarem um produto ou visualizar determinado conteúdo. Mensagens de Spam são bem comuns em e-mail marketing, por exemplo.

Links permanentes (ou permalinks)

Links permanentes é a estrutura utilizada pelo WordPress para exibir os links dos posts, páginas, categorias e diversos outros elementos de navegação.

Por padrão, o CMS usa links permalinks “esquisitos”. Eles ficam mais ou menos assim: “www.melhoreshospedagens.com/?p=495”.

Felizmente é possível trocar essa estrutura e otimizá-la para SEO. No painel do WordPress, basta ir em configurações -> Links permantens. A configuração mais indicada é a de “nome do post” que pode ser visualizada na imagem abaixo.

Essa função específica dá uma “ajudinha” ao Google e outros buscadores a entenderem do que se trata o conteúdo das páginas do seu site.

Breadcrumbs (ou migalhas de pão)

Breadcrumbs (chamado também de “migalhas de pão” aqui no Brasil) é um termo que pode aparecer em temas do WordPress e te deixar um pouco confuso. Eles são recursos de navegação em páginas internas que ajudam o usuário a se situar onde está. É bem comum em lojas virtuais.

Conclusão

O WordPress é uma ferramenta simples e valiosa para todas as pessoas e empresas que precisam de um site.

No entanto, por parecer algo bem mais complexo do que é, muitos perdem a chance de explorar todas as potencialidades do CMS.

Felizmente, esse artigo serviu para te fazer entender praticamente tudo o que é necessário sobre o universo do WordPress e sobre como utilizá-lo ao seu favor.

Espero, de verdade, que todo esse manual tenha te ajudado e te mostrado que fazer parte da comunidade, mesmo como usuário, tem sua importância e são pessoas como você que podem tornar o WordPress ainda melhor.

Um forte abraço!

Fonte(s): Wikipédia, Rockcontent.