Cibersegurança: o que é, qual a importância e como aplicá-la?

Cibersegurança é um dos temas mais importantes da atualidade, uma vez que golpes e outras atividades criminosas online se tornaram comuns.

cibersegurança

No ambiente físico, ou seja, onde vivemos socialmente, temos muitos métodos de proteção: fechaduras, cadeados, trancas, bolsos embutidos, senhas, proteção particular, alarmes, etc., mas e no ambiente online?

Como podemos nos proteger? Como evitar golpes e vazamentos de dados sigilosos? Para isso, você precisa saber tudo sobre a cibersegurança e é sobre isso que iremos tratar nesse conteúdo.

O conceito de Cibersegurança se amplia e se modifica há anos e surgiu dessa necessidade de saber como se proteger em um ambiente que não podemos enxergar os mecanismos de defesa.

Essa necessidade existe por muito mais tempo do que podemos supor, criando e quebrando padrões de segurança, modos de agir e muito mais. Já que, a Internet, e a tecnologia em si, avançaram até o ponto da hiperconexão e de se tornarem essenciais à vida comum. Não apenas para empresas, mas para usuários medianos.

Assim, para te ajudar a se proteger, nesse artigo, abordaremos os conceitos de Cibersegurança que temos hoje, bem como os métodos de proteção online e como funciona a divisão de cibersegurança para empresas e usuários medianos. Acompanhe a leitura completa logo abaixo.

Você pode ter uma leitura interessante também aqui: O que é Uptime da hospedagem e como monitorá-lo.

O que é Cibersegurança?

A Cibersegurança é uma série de métodos usados para proteção no ambiente virtual. Desde a proteção de informações até dados importantes.

Dados esses dos mais variados tipos, desde as preferências musicais até o número do seu cartão de crédito. Portanto, falar sobre cibersegurança é mencionar as maneiras de defesa e prevenção a golpes e ataques no meio virtual.

Esse conceito é amplamente aplicado em empresas de grande porte, pelo volume de informações importantes que lidam diariamente, e diz respeito às técnicas e rotinas de segurança para proteção da empresa, usuários e máquinas usadas no processo de trabalho.

Também é importante para usuários comuns, como pode ser corretamente suposto, principalmente num mundo hiperconectado, onde todo aparelho pode ser porta de entrada para golpes. 

Entenda mais abaixo sobre essa hiperconexão e como a cibersegurança se aplica nesse contexto.

Conceitos de cibersegurança em um mundo hiperconectado

cibersegurança em um mundo hiperconectado

A tecnologia avançou e hoje associamos esse termo ao que é digital, apesar da "tecnologia" se referir aos processos e métodos de fazer uma inovação e não um ambiente em si.

Com esse avanço, a vida e o cotidiano ficaram cada vez mais fáceis, práticas e conectados com o mundo todo. Porém, isso acarreta duas vias e é necessário investir em cibersegurança, como você verá abaixo!

Unificação

Um único smartphone faz o serviço de seis tipos diferentes de dispositivos

  • alarme;
  • câmera; 
  • agenda; 
  • meio de comunicação;
  • Calculadora; 
  • E-mail;
  • etc.


Assim, somente usando ele você é capaz de organizar todo o seu dia de trabalho e rotina. E mais: inventaram dispositivos para se conectarem a eles, como assistentes virtuais/físicos e outros meios inteligentes de gerenciar rotinas e casas.

O resultado disso: um único dispositivo se conecta a dezenas de outros, com uma conta de e-mail e é capaz de monitorar, gerenciar e modificar toda a sua rotina, tornando-a mais simples, dinâmica e organizada.

Aumento de riscos

É aqui que o conceito de Cibersegurança se define e mostra a necessidade de existência: ter tantos dados reunidos em dispositivos de fácil controle torna a sua segurança vulnerável e expõe os seus dados ao risco.

Essa hiperconexão faz com que desejemos que toda a nossa vida esteja em um só aparelho e seja fácil de mexer, nos acostumamos com isso. Então, protegemos o smartphone, mas não o tablet de acesso familiar, já que ninguém usa para nada importante.

E, dessa forma, podemos atrair todo tipo de problema: hackers mal-intencionados, malwares específicos, vírus, backdoors. 

Até o próprio Wi-Fi é passível de “hackeamento”, já que o acesso ao roteador ou provedor de internet leva a diversas informações dos usuários.

Então, com tantas possibilidades de problemas, é sempre bom rever todos os conceitos e métodos de Cibersegurança que você aplica na sua rotina. Para isso, confira no próximo tópico algumas dicas de cibersegurança para você utilizar no seu cotidiano.

Você pode ter uma leitura interessante aqui: CMS: o que é e qual a sua função?

proteção para usuários comuns

cibersegurança para usuários comuns

Para sofrer um golpe, algumas ações facilitam bastante quem quer aplicá-lo e é difícil para usuários comuns diferenciarem o que é perigoso e o que não é.

Por isso, as dicas abaixo podem ajudar você a ficar mais seguro no ambiente online:

Reforce todas as etapas de login

Todas as etapas de segurança das contas de e-mail e em sites que você usa constantemente devem ser ativadas. Ainda que pareça trabalhoso, é uma maneira eficiente de garantir segurança.

Considerando que o seu e-mail principal e dados bancários e pessoais tenham sido atrelados a ele, tem-se mais motivos para torná-lo seguro.

Reforce as suas senhas

Opte sempre por aquelas difíceis, mas que você consiga lembrar depois. Pode ser uma senha grande, sobre seu livro favorito, com números, letras e símbolos que façam sentido para você.

Nunca use senhas de aniversários, nem que tenham somente letras e números porque, para quebrar a segurança dela, há muitos softwares e métodos diferentes.

Quanto mais difícil for a senha, mais tempo precisa para quebrar sua segurança e, em conjunto com os métodos de reforço mencionados acima, fica ainda mais difícil.

Tenha um antivírus bom

O próprio Windows Defender funciona de maneira aceitável e barra toda atividade suspeita do computador até um certo ponto, o resto deve ficar com você.

Ele vai te avisar quando uma atividade suspeita começar, porém, é interessante fazer uma verificação profunda com certa periodicidade, para que todos os arquivos sejam verificados e atestados como seguros.

Com tantos tipos de vírus e formas de disseminá-los, é importante sempre estar esperto às possibilidades e nunca dar chance para o azar, utilizando um bom antivírus.

Cuidado com a navegação descuidada

Nunca salve os seus dados no navegador. Por mais que o Google tenha um banco de dados para senhas e dados financeiros, deixar o conteúdo salvo no seu navegador pode gerar muitos problemas.

O mais fácil deles é vírus mal-intencionados que entram por portas diferentes, sejam por downloads indevidos, anexos suspeitos ou links, há uma série de formas de roubar informações do seu computador que já estão “guardadas”.

Uma das formas de ver se o site é confiável é observando o selo do Google Safe Browsing de que “a compra é segura” ou o acesso ao site é confiável. No rodapé (final) dos sites esse selo pode ser encontrado, mas nem sempre é o mesmo, varia de acordo com a função que o site possui.

Você pode ler algo interessante aqui: Hospedagem de Site: Quais são as obrigações dos provedores.

Cibersegurança para empresas

segurança para empresas

Independente do tamanho da sua empresa e da sua equipe, a segurança virtual deve ser uma prioridade, afinal, trabalhar com dados de clientes é um processo delicado e que põe em questão muitas atividades. Vejamos algumas delas logo abaixo:

Proteção de sites

Quando seu cliente acessa e se cadastra no site, ele está seguro de seus dados serem protegidos? Há muitas formas de garantir que sim, uma delas é o certificado SSL, que atesta que os dados fornecidos àquele endereço estão seguros.

Porém, esse método mais tranquiliza o usuário do que fornece proteção real. Para isso, é necessário ter um bom servidor de hospedagem; manter atualizados os plugins de segurança e ter uma quantidade relevante deles; realizar testes para verificar a saúde do site; manter a equipe de segurança bem ativa.

“Manutenção” é uma das palavras-chave para manter a segurança bem cuidada.

Dentre os tipos mais comuns de ataques aos sites está o DDOS, que, de maneira resumida, tornam diversos computadores ao redor do mundo disponível ao hacker para causarem superlotação e instabilidade nos servidores da empresa.

Por meio disso, muitos outros ataques são facilitados, já que o servidor está lidando com uma grande massa de informações/solicitações e não consegue manter a segurança em todos os setores.

Se o ataque for bem-sucedido, pode haver vazamento de informações e até mesmo transações indevidas sendo feitas de diversas formas. Já imaginou a sua financeira de cartão de crédito tendo um sistema ruim de segurança e você precisando lidar com uma compra imensa que não fez?

Que pesadelo. Por isso, as empresas investem pesado em segurança de sites para que seus usuários e todos os dados ali presentes não corram riscos.

Proteção de dados

Dos usuários, da empresa e das transações. Geralmente, esse tipo de coisa é armazenada em bancos de dados e possui vários protocolos de segurança, como:

Segurança interna: pentest e análise de máquinas

O teste de penetração (pentest) é muito comum nas empresas preocupadas em saber se seus métodos de segurança estão atualizados e efetivos. 

Nesse método, hackers éticos ou programadores (da própria empresa ou terceirizados) têm o trabalho de penetrar as defesas da empresa.

Isso inclui banco de dados, sites e todo o ambiente de funcionamento virtual. Assim, ao encontrar falhas na defesa, logo corrige-se e “cataloga” problema e solução.

Muitas empresas existem nesse ramo, ofertando serviços de verificação de segurança e aplicando métodos efetivos. A Google, por exemplo, tem várias delas ao seu dispor para evitar ataques e vazamentos.

Mas, uma coisa também crucial, é saber se as máquinas da empresa são seguras, uma vez que ataques podem ocorrer na rede compartilhada (Wi-Fi) e por meio de periféricos “infectados”.

Já para essa questão é preciso investir em mais do que testes de penetração, mas também redes confiáveis e antivírus efetivos, assim como a educação dos funcionários da empresa, considerando que nem todas são do ramo da tecnologia.

Você pode ler um artigo interessante aqui: 7 passos para deixar o seu site muito mais rápido (e diminuir o uso de recursos do servidor).

Black Friday no contexto de Cibersegurança

segurança na black friday

Antes mesmo do mês de novembro, que é quando a Black Friday começa realmente, as preparações e os anúncios de todo tipo de empresa começam a estourar na nossa tela.

Isso, por si só, já é chato. Agora imagine que você aguardou o ano inteiro pelas promoções daquele item, fez planos no seu orçamento para conseguir comprá-lo e, quando finalmente consegue, cai em um golpe?

Nesse período, é extremamente comum que aconteçam golpes de diferentes tipos e tamanhos, não só na navegação comum (o que fazemos no dia a dia) como também dentro de sites e aplicativos financeiros.

Veja abaixo algumas dicas e maneiras de evitar passar por golpes em um momento importante como esse. Não só no mês de novembro, mas em todos os meses do ano:

Cuidados ao comprar online

O foco da Black Friday não é online, porém, sabemos que as promoções acabam se concentrando onde há menos custos para a empresa: no meio virtual.

Nesse caso, alguns golpes se concentram em recolher dados dos usuários nos sites em que ele busca informações ou mesmo através de anexos e links via WhatsApp ou meios diferentes de comunicação.

Uma permissão diferente no site de pesquisa, um anexo suspeito, um link redirecionando para páginas sem proteção e que não possuem credibilidade, tudo isso é para se suspeitar e passar longe. Assim:

  • busque sempre por links confiáveis e com certificação de segurança (o cadeadinho fechado na URL do site);
  • nunca baixe conteúdo enviado de fontes não seguras e números desconhecidos;
  • nunca dê seus dados financeiros para fontes não confiáveis ou fora da página de finalização de compra.

Ofertas e anúncios suspeitos

Uma das ações para se ter mais cuidado online é onde você clica, por vezes podemos receber links suspeitos e anúncios mal-intencionados nos locais mais fáceis: Facebook, Instagram, etc.

Podem ser tão bem feitos que a veracidade nem é questionável, por isso:

  • nunca abra anúncios suspeitos, verifique diretamente no site da empresa;
  • preços muito baixos podem ser uma armadilha;
  • formulários de interesse podem servir para scam (golpes) e obtenção de dados;
  • e-mails suspeitos de ofertas e produtos em promoção devem ser evitados.

Cuidados com dados financeiros

Como dissemos, jamais informe dados bancários e financeiros em sites não seguros ou confiáveis e locais inesperados.

Esses scams podem vir tanto em redes sociais como em e-mails e links compartilhados. Há, também, como reproduzir o layout de sites populares de e-commerce e roubar dados.

A pessoa crê que está no site de venda e vai finalizar uma compra, mas aquela URL só servia para pegar seus dados de cartão de crédito e usá-los com más intenções.

Jamais confie em qualquer URL suspeita que seja compartilhada com você e que peça os dados do seu cartão.

Você pode ler algo interessante aqui: Como configurar o SSL e HTTPS no WordPress (Tutorial completo).

Outros conteúdos sobre segurança digital publicados no Melhores Hospedagem

Conclusão: cibersegurança

Se não enxergamos as formas de nos proteger, parece pouco provável que consigamos fazer isso bem, mas não é verdade.

Como você viu nas seções mais acima, empresas trabalham todos os dias em métodos mais eficazes de garantir que os dados dos usuários não sejam expostos ou adulterados, melhorando a sua cibersegurança e aprimorando os processos.

Bem como os próprios usuários podem duplicar as camadas de segurança em transações que não envolvam diretamente os dados que a empresa armazena. Use nossas dicas com sabedoria e navegue com mais segurança online.

Você pode ler mais conteúdos como esse no nosso site e entender de vários outros assuntos. Se curtiu, dê uma olhada no que mais temos a dizer para você, são muitos conteúdos diferentes e cada um mais interessante que o outro.

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